Em muitos idiomas, como o português, o nome Páscoa deriva-se do hebraico "Pesach" que significa "Passagem" ou "Passover" no inglês, mas as nações de
língua inglesa chamam a Páscoa de "Easter", palavra derivada do nome da deusa teutônica "Ostra" (em escandinavo) ou "Ostern" e "Eastre" (para os teutônicos), que tem sua origem na mitologia desses povos, cuja essência principal era a da fertilidade na primavera. "Ester" do Antigo Testamento é uma repetição da deusa Ishtar, Astarte, Astoreth ou Isis, de quem vem Páscoa ("Easter") e sobre cujo o reino longo e ubíquo pouco é dito do na "Palavra infalível de Deus" (Bíblia).
A Páscoa simboliza a capacidade que o ser humano possui de renascer e de renovar-se a cada ciclo do tempo. Esta capacidade esta associada à condição de libertar-se de tudo o que é velho e abrir-se para o novo. Na simbologia cósmica, significa o renascimento da Terra em sua força de fertilidade (primavera) após um período de morte (inverno).
O Ovo é o símbolo da imortalidade, da ressurreição e da abundância da vida que é manifesta na Primavera. É o símbolo perfeito do Universo entre os Chineses, os Egípcios, os Gregos, os Romanos, os Persas e outros povos.
A Lebre está, assim, associada à Lua que é também o planeta regente da Reprodução, de Fertilidade e de Maternidade. A Lebre, pela sua grande fertilidade e facilidade reprodutiva, tem sido objeto dos mais variados mitos populares. A Lebre chega a ter 42 crias por ano e associa-se também a idéia de Longevidade e de Imortalidade.