Não há pior inimigo que um falso amigo. Esse provérbio inglês define bem o antigo dilema que continua mais atual do que nunca. Ao longo da existência humana, muitas coisas se transformaram: Algumas foram refeitas; outras, esquecidas no tempo e muitas, simplesmente desapareceram, mas, a falsidade parece eterna. Cada dia fica mais popular. Desde a parábola da Criação, sempre esteve presente nos enredos mais sórdidos da realidade terrena. A "serpente" de Eva, o "Judas" de Jesus, a "Dalila" de Sansão, o "coronel Silvério" de Tiradentes e outros tantos diabólicos traidores da história universal, hoje são personagens comuns do ambiente social. Os ordinários traiçoeiros do passado não foram em nada diferentes do que os de agora, consagrados e popularizados pelo infame repertório da pervertida sociedade pós-moderna. A deslealdade parece iminente no ser humano. Para emergir só depende do valor do "prêmio" ou do brilho da ilusão. Tem a cor de sangue, como na maçã maligna da ignorância espiritual.